sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Atividade PAFC/UEPG/ - 2014

O curso sobre Mobilidade e a Educação a Distância ofertado pelo NUTEAD UEPG (PACTO) 2014 me propiciou um aprendizado rico, pois pude ter acesso a diversas ferramentas e aplicativos.

O Mobile Learning Congress da UNESCO acontece anualmente e já envolveu mais de 100 países em dezenas de publicações com soluções de mobilidade em educação e destacaram-se o uso de tablets e celulares como dispositivos conectáveis, que podem ser utilizados com mini-projetores ou outros acessórios. Cabe aos educadores compreender o panorama destas práticas e adaptá-las a sua realidade.

O curso iniciou com o Resgate histórico e práticas off-line com QR Code e Bluetooth

Um mesmo ambiente virtual de aprendizagem pode ser acessado de diferentes equipamentos computacionais: um computador de mesa ou desktop, um laptop, um tablet ou um celular. Para que um conteúdo online se apresente da melhor maneira em cada um desses dispositivos, é cada vez mais utilizado o design responsivo ou adaptativo, capaz de adaptar um site para diferentes plataformas. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

http://www.youtube.com/watch?v=Aa_5hHvMESw

Videoaula: Documentário Capela Santa Barbará - Patrimônio Histórico Cultural de Ponta Grossa




O direito a produção da cultura parte do pressuposto de que todos os homens produzem cultura. Todos somos direta ou indiretamente produtores de cultura. É o direito que todo cidadão tem de exprimir sua criatividade ao produzir cultura.
O direito ao acesso à cultura pressupõe a garantia de que, além de produzir cultura, todo indivíduo deve ter acesso aos bens culturais produzidos por essa mesma sociedade.
Um dos marcos da colonização portuguesa no Paraná, a capela Santa Bárbara se configura num patrimônio arquitetônico e cultural de valor inestimável para os Campos Gerais.
Suas origens datam do início do século XVIII, quando a Companhia de Jesus recebeu, de José de Góes e Morais, a doação da sesmaria de Itaiacoca (1727). Foi construída em alvenaria e pedra, a estrutura do telhado é de madeira, com cobertura em telhas cerâmicas. Os pisos são em pedra e madeira.
Os jesuítas permaneceram nessas terras até a década de 1760, quando foram expulsos do país por ordem do Marques de Pombal.
É a primeira capela dos Campos Gerais, passagem de tropeiros, que pernoitavam para rezarem e pedirem proteção.
Foi tombada pela Lei Estadual 1.211/53, em 10 de outubro de 2000. Após um minucioso estudo técnico de pesquisadores, arquitetos e restauradores, a Capela Santa Bárbara foi restaurada, resultando num interessante ponto de visitação para o turismo histórico o que justifica ainda mais a sua conservação.
No dia 12 de abril de 2003, foi reaberto a Capela ao público, contribuindo assim com a preservação da memória da cidade e dos Campos Gerais.
O documentário destina-se a professores e alunos como ficção das discussões referente à preservação do patrimônio da identidade e da memória histórica.



terça-feira, 11 de junho de 2013

Encontro no Laboratório do NUTEAD

Os alunos do projeto "O uso pedagógico das ferramentas da interatividade no ensino de História" realizaram atividades práticas no laboratório do NUTEAD.




sexta-feira, 26 de abril de 2013

HISTÓRIA CULTURA E PENSAMENTO (LE GOFF)


História - Cultura e Pensamento
CULTURA E PENSAMENTO
Jacques Le Goff: a paixão pelo medieval
Leia mais
Jacques Le Goff 
» A paixão pelo medieval
» Uma civilização própria
 
Ainda menino, aluno em Toulon, cidade do sul da França onde nasceu em janeiro de 1924, o futuro historiador Jacques le Goff encontrou o seu destino. Depois de ter lidoIvanhoé, a mais famosa novela histórica de Walter Scott, nunca mais deixou de interessar-se pela Idade Média. A tal ponto que, ao completar 80 anos em 2004, foi universalmente reconhecido, juntamente com Georges Duby e Le Roy Ladurie, como um dos maiores Medievalista da França do após-Segunda Guerra Mundial.
Um homem da elite pensante


Castelo d´Usse, no Loire
Jacques Le Goff pertence ao supra-sumo da elite intelectual francesa. Sua carreira desde os primeiros bancos escolares até os escalões superiores, foi uma crônica de ascensão intelectual e institucional. Estudou na Escola Normal Superior de Paris, centro de formação dos quadros do magistério francês, depois de ter completado os primeiros anos escolares no não menos famoso Liceu Louis-le Grand, na qual entrou em 1944, época em que Jean-Paul Sartre, outro egresso da Escola Normal tornava-se o ex-aluno mais famoso da França e um dos primeiros filósofos do mundo do após- Segunda Guerra Mundial.
Era uma época de grandes mudanças e a pesquisa histórica não podia ficar longe delas. Na França, desde os finais dos anos vinte, crescia em influência a chamada École des Annales, liderada por um pequeno grupo de historiadores reformistas, reunidos ao redor de Marc Bloch e Lucien Febvre que, desde 1929, vinham publicando uma revista (Annales d'histoire économique et sociale), que tinha por objetivo afastar a historiografia da sua dependência para com a política, como era o gosto da corrente positivista (ainda largamente hegemônica).
Outros temas deviam servir de interesse ao historiador. Novas campos de pesquisas deveriam ser abertos, graças a impulsão da arqueologia, que não se limitassem mais ás visitas aos arquivos estatais atrás das decisões dos governantes, dos reis ou dos presidentes. Uma outra história deveria então nascer que abarcasse as mentalidades das épocas passadas, a geografia, o clima, os costumes, a vida cotidiana, e assim por diante.

Entre os extremos


Jacques Le Goff
Seguindo o seu principal mentor, o medievalista Marc Bloch ( fuzilado por militar na resistência francesa à ocupação nazista, em 1944) e dando vazão a sua paixão juvenil, Le Goff, após ter cursado letras em Lille, mergulhou fundo nos manuscritos antigos, nos velhos tratados escolásticos, nos diplomas e pergaminhos, nos rolos veneráveis que guardavam os segredos e as polêmicas do medievo.
Encontrou um outro mundo, bem distante daquela visão cultivada e difundida na França desde os tempos do Renascimento de ser a Idade Média “uma era das trevas”, a dark age dos ingleses. Entretanto, não se inclinou pelo seu extremo: a posição assumida por Chateaubrian, autor do Génie du christianisme, “O Gênio do cristianismo”, de 1802, que, bem ao gosto do romantismo predominante na época da restauração (1815-1830), pintou a epoca das catedrais medievais como uma idade de ouro da cristandade e da vida fraternal.

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2004/07/05/001.htm