O
direito a produção da cultura parte do pressuposto de que todos os homens
produzem cultura. Todos somos direta ou indiretamente produtores de cultura. É
o direito que todo cidadão tem de exprimir sua criatividade ao produzir
cultura.
O
direito ao acesso à cultura pressupõe a garantia de que, além de produzir
cultura, todo indivíduo deve ter acesso aos bens culturais produzidos por essa
mesma sociedade.
Um dos marcos da colonização
portuguesa no Paraná, a capela Santa Bárbara se configura num patrimônio
arquitetônico e cultural de valor inestimável para os Campos Gerais.
Suas origens datam do início do século
XVIII, quando a Companhia de Jesus recebeu, de José de Góes e Morais, a doação
da sesmaria de Itaiacoca (1727). Foi construída em alvenaria e pedra, a
estrutura do telhado é de madeira, com cobertura em telhas cerâmicas. Os pisos
são em pedra e madeira.
Os jesuítas permaneceram nessas terras
até a década de 1760, quando foram expulsos do país por ordem do Marques de
Pombal.
É a primeira capela dos Campos Gerais,
passagem de tropeiros, que pernoitavam para rezarem e pedirem proteção.
Foi tombada pela Lei Estadual
1.211/53, em 10 de outubro de 2000. Após um minucioso estudo técnico de
pesquisadores, arquitetos e restauradores, a Capela Santa Bárbara foi
restaurada, resultando num interessante ponto de visitação para o turismo
histórico o que justifica ainda mais a sua conservação.
No dia 12 de abril de 2003, foi
reaberto a Capela ao público, contribuindo assim com a preservação da memória
da cidade e dos Campos Gerais.
O documentário destina-se a professores e alunos como ficção das
discussões referente à preservação do patrimônio da identidade e da memória
histórica.